quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Doentes crônicos têm rede social


Ajuda a trocar experiências, evitando o isolamento
 O que uma dona de casa viciada em jogo, um escritor soropositivo e um autônomo com enxaquecas recorrentes têm em comum ? Se você respondeu '' doenças crônicas'', acertou em parte. A principal semelhança é a vontade de viver e trocar experiência. Pensando nisso, os amigos Guilherme, Rodnei e Bruno da Universitários da PUC-RJ,criaram a Amizade Positiva, rede social onde doentes crônicos, médicos parentes e pessoas em geral podem compartilhar informaçoes, sobre doenças ou não.
 Lançado há seis meses, o portal foi inspirado no caso do jovem Raphael Sanches, escritor, amigo do trio. Após descobrir que era soropositivo, ele enfrentou dificuldades para se relacionar. 'Eu não sabia qual era a melhr hora de falar sobre minha condiçao. Se dizia logo, a pessoa se assustava. Se esperava, se sentia traída, conta. Segundo ele, o portal ajuda a evitar o isolamento e divulgar os principais avanços da medicina.
 A rede também foi fundamental para que o autônomo Renato de 56 anos, descobrisse o verdadeiro motivo de suas enxaquecas. '' Sugeriu que meu problema era rinite. Fui ao médico e ele confirmou. Agora , com o tratamento correto, não sinto mais dores''.
 O site foi importante ainda para uma dona de casa admitir seu vício em jogo.
 Atualmente, a rede social Amizade Positiva já conta com + 800 usuários . A maioria dos cadrastados tem HIV, diabetes, Parkison, câncer, síndrome de down, pessoas com obesidade entre outros casos em que a soicedade olha com outros olhos. Mas, para fazer parte a única exigencia é deixar de lado o preconceito.

- Serve como aprendizado

 Não foi a doença, mas o aprendizado que levou o jornalista Pedro Corrêa, de 29 anos , a frequentar o Amizade Positiva. Com a saúde em dia, Pedro diz ter aprendido com os portadores de doenças crônicas formas mais produtivas de ver a vida. '' As pessoas com quem converso são motivadas, tomam decisões e correm atrás de coisas em que realmente acreditam, sem deixar para depois''.
 A condiçao médica, assim como sexualidade, cor gener, não devem ser barreiras para a sociabilidade''. completa Pedro Corrêa.

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